Produções Externas

PRODUÇÕES ACADÊMICAS


Ana Carla Nunes



PREFÁCIO

Márcia Guena 

Percorrer as margens do Rio São Francisco, na altura da cidade de Juazeiro, nos conduz a várias paisagens. O rio caudaloso, ilhas, mangueiras e juazeiros exuberantes, curimatãs, caris, tilápias. Canoas que passam levando a gente dali. A gente dali de herança negra – indígena que até bem pouco tempo acenava daquelas margens... Agora, terro à dentro, luta pra manter a terra molhada. Áreas invadidas, vendidas em troca de medicamentos, por salário mínimo nas empresas do agronegócio. Muitos são quilombolas, como passaram a ser chamados os descentes de africanos que resistiram à escravidão e, logo após a abolição, ao desprezo e crueldade do Estado e de suas leis excludentes. Quilombolas hoje com direitos que vão abrindo novos caminhos.

Ana Carla percorreu essas veredas e conta nesse livro uma parte da história de três comunidades quilombolas de Juazeiro: Barrinha da Conceição, Alagadiço e Quipá. Pediu licença, procurou os mais velhos e trouxe a memória em textos e imagens. Ana viu e ouviu o que seria perdida, ressignificando uma narrativa que não tinha nome. Povos tradicionais, comunidades quilombolas, nomenclaturas adotadas para falar do que foi conquistado pelos povos de origem negra – indígena da região e de todo país, que até hoje compõem os piores índices dos institutos de pesquisa.

Na fotoetnografia a autora encontrou uma forma de traçar perfis em imagens. Uma metodologia que aproxima, sensibiliza e traz a beleza que esses homens e mulheres guardam sem suas vidas e corações. Ana uniu os perfis jornalísticos a metodologias oriundas da antropologia visual, com um resultado que informa, comove e revela uma parte importante da história desses sertões. Vale a pensa prosseguir a leitura a encontrar Roberta, Vinõ e Tonico.



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Boletim Panorama Quilombola


O Boletim Panorama Quilombola tem por objetivo dar visibilidade à temática quilombola, abordando-a de forma qualificada, por meio de uma linguagem acessível, a partir do diálogo entre a militância e a academia. Nosso foco está no monitoramento da abordagem do tema na mídia, na produção de breves dossiês temáticos e de entrevistas com personagens quilombolas de destaque.
O BPQ | Entrevista apresenta trechos de entrevistas com personalidades importantes da história ou da articulação política, social ou cultural do movimento quilombola contemporâneo. As entrevistas, realizadas por meio de rodas de conversa com a equipe BPQ e pesquisadores e militantes convidados, fazem parte do projeto de História Oral do Movimento Quilombola. Neste bimestre (março - abril), o tema abordado é Educação Escolar Quilombola (EEQ) e o BPQ#2.
                 
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH

OS QUILOMBOS COMO NOVOS NOMOS DA TERRA

Autor: 
LUIS EDUARDO GOMES DO NASCIMENTO
Orientador: DR. LUCIANO SÉRGIO VENTIM BOMFIM 
Linha de Pesquisa:
ETNOECOLOGIA E POVOS TRADICIONAIS

Resumo:
O trabalho analisa as formações sociais da modernidade periférica, destrinchando o padrão de poder que as marcam e as caracterizam. Desenvolve-se a categoria de colonialidade de poder como substância, no sentido estrutural, cujos desdobramentos infletem sobre o plano econômico, o político e o ideológico. A colonialidade não se reduz a uma ideologia; perpassa a estrutura das instituições, constituindo um padrão de poder que funciona pela naturalização de hierarquias entre os humanos, engendra a ideia de raça superior e inferior, articulando isso para legitimar as formas de exploração, a extração de mais-trabalho. Por isso, a partir do método estrutural, colimou-se superar a linearidade que marca o marxismo vulgar, bem como demonstrar que, na modernidade periférica, a questão proletária e a questão racial se imbricam. Nesse contexto, as lutas emancipatórias dos escravos, expressas nas formações dos quilombos, tem a conotação de resistência ao capitalismo, apontando para criação de novos nomos, isto é, novos espaços autônomos de construção de cidadania plena. A resistência, antes colocada apenas como fuga, exsurge como produção de uma forma comunitária consistente na reunião de seres humanos livres.
Palavras chaves: Modernidade periférica. Colonialidade do poder. Forma valor. Nomos. Quilombo. Forma comunitária.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH


Autor: 
ROBERTO DE OLIVEIRA
Orientador: 
DRA. TÂMARA ALMEIRA E SILVA 
DR. GERALDO JORGE BARBOSA DE MOURA
Linha de Pesquisa:
ETNOECOLOGIA E POVOS TRADICIONAIS

Resumo:
O estudo teve como objetivo analisar os problemas socioambientais da Comunidade Quilombola Barrinha da Conceição, Juazeiro/BA, relacionando-os com as questões de saúde dos habitantes da comunidade, assim como questões históricas, sociais e culturais. A perspectiva desta pesquisa pautou-se nas premissas epistemológicas da Ecologia Humana, por compreender que somente uma abordagem interdisciplinar permite uma melhor compreensão dos fenômenos envolvidos e do modo como ocorrem essas relações. Buscou-se compreender a relação que os Povos Tradicionais estabelecem com o Ambiente, com ênfase na sustentabilidade intrínseca das práticas socioambientais desses grupos, conexão fundamental para a intertextualização dos diversos segmentos teóricos e práticos que nortearam o estudo em tela. Dentre as comunidades tradicionais, destacou-se os Quilombolas, em especial a Comunidade Quilombola Barrinha da Conceição, Juazeiro/BA, que através de pesquisa de campo de coleta e análises bacteriológicas da água consumida pela comunidade, demostraram que em 100% das amostras foram positivas para E. coli e C. Totais, configurando a impotabilidade da água consumida pela comunidade, fator de grande risco a saúde dos habitantes de Barrinha da Conceição. Também foram analisadas questões relativas à identidade e territorialidade na comunidade estudada, com foco nos aspectos socioambientais, culturais e históricos. Os procedimentos metodológicos escolhidos foram a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo, realizando entrevistas e aplicação de questionários estruturados e semiestruturados.
Palavras chaves: Ecologia Humana, Povos tradicionais, qualidade da água, territorialidades e Identidade.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH

IDENTIDADE DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA EM ASSOCIAÇÃO COM A PESCA ARTESANAL

Autor: 
ADRIELLE CRISTINA DE SOUZA COSTA
Orientador: 
DRª. ADRIANA MARIA CUNHA DA SILVA 

Resumo:
O cotidiano da pesca artesanal se apresenta por uma dinâmica diversa que dá características ao pescador, que reflete em suas experiências cotidianas pela sobrevivência, obtendo aí, uma identidade sociocultural. A pesca artesanal desenvolvida na comunidade remanescente quilombola Alagadiço constituiu-se como ponto de partida para a análise dos aspectos identitários da comunidade. A metodologia aplicada aconteceu a partir de entrevista semiestruturada, visitas in loco, com base em dados coletados no ano de 2017, tendo sido a mesma aprovada no Comitê de Ética de Pessoas (CEP). Como resultado da pesquisa, os dados coletados revelaram a vulnerabilidade social em que se encontra a comunidade, devido à ineficiência do aparato do estado em oferecer condições básicas para a manutenção e o desenvolvimento na localidade. Essa ineficiência acontece, às vezes, pela falta de capital social na comunidade. Nesse sentido, destacaram-se as más condições de acesso à água tratada, baixos níveis de escolaridade, processo de desterritorialização, além das ameaças ao exercício da atividade piscícola, tendo em vista o acentuado estágio de diminuição na abundância de espécies de peixes. Inclui-se que é apontado como causa deste processo o acentuado grau de degradação do Rio São Francisco.
Palavras-Chave: ECOLOGIA Humana. COMUNIDADE Tradicional. CULTURA do pescado.
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH


Autor: 
ANGELITA ROSA DE OLIVEIRA
Orientador: 
DR. FELICIANO JOSÉ BORRALHO DE MIRA
Linha de Pesquisa:
ETNOECOLOGIA, SAÚDE E POVOS TRADICIONAIS

Resumo:
Esta dissertação investiga o papel da educação na construção da identidade das crianças da Comunidade de Castanhão como remanescentes quilombolas. Com base no artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Cidadã de 1988, as comunidades quilombolas organizadas passaram a requerer o título de propriedade definitiva da terra. Pouco depois, a Lei nº 10.639/03 tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira na matriz curricular da Unidade Escolar do Ensino Fundamental, visando à formação multiétnica do indivíduo. A partir dessa contextualização e da imersão da pesquisadora na Comunidade de Castanhão, remanescente quilombola na cidade de Ibitpitanga, Bahia. A identidade de crianças do Ensino Fundamental emerge da transmissão da cultura e dos valores de uma geração a outra, desde a fundação do povoado até a via da educação das crianças. O estudo se apoia nos escritos de Moura (1988, 1993) e Bandeira (1988), que discutem a identidade ética dos remanescentes de quilombos; Gusmão (1996), a experiência negra no meio rural; as transformações históricas no conceito de quilombo de Almeida (1999); a caracterização das comunidades de O’Dwyer (2002), entre outros autores, sobre as diferentes comunidades de quilombos no Brasil, fundamentais para ajudar a compreender aspectos variados do modo de vida quilombola e sua relação atávica com o território que habitam. A partir do trabalho de campo com a aplicação de questionários a professores e alunos da Escola Municipal Padre Aldo Coppola e da realização de entrevistas com representantes idosos da comunidade, levantam-se aspectos culturais e educacionais de transmissão de valores às novas gerações e se investiga a educação familiar e escolar como parte de um amplo processo social de formação da identidade. Por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin (1979), apresentam-se resultados que indicam que a comunidade se qualifica como remanescente quilombola a fim de reivindicar a aplicação da ADCT. Embora a história e o legado cultural dos fundadores do povoado corram o risco de se desvanecer no tempo, Castanhão tem conseguido com ressalvas valorizar a importância dos herdeiros idosos e guardiões das tradições quilombolas no ensino das crianças, o que pode ser confirmado em parte no projeto político-pedagógico da Escola Padre Aldo Coppola. No entanto observa-se como principal entrave a essa conquista a falta de poder de mobilização da população local e da Associação de Moradores.
Palavras-chave: Comunidade de Castanhão. Remanescente quilombola. Lei nº 10.639/03. Identidade quilombola. Educação.
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH


Autor: 
MAGNO GOMES DOS SANTOS
Orientador: 
DR. JULIO CESAR DE SÁ DA ROCHA 
Linha de Pesquisa:
ETNOECOLOGIA, SAÚDE E POVOS TRADICIONAIS

Resumo:
O trabalho dissertativo foi realizado na Comunidade Fundo de Pasto, situado no povoado Salgado do Melão, no município de Macururé-BA. Diante da importância do homem na comunidade de Fundo de Pasto e sua identidade cultural na proteção do meio ambiente, preservando o bioma Caatinga através de seu conhecimento peculiar foi realizada uma pesquisa descritiva e de caráter exploratório nessa comunidade. Nessa pesquisa foram analisadas as práticas educativas de proteção ambiental e as condutas de regulação de proteção ambiental para preservação de seu bioma, a caatinga, no período de vários meses no ano de 2015, no Povoado Salgado do Melão. Então, este trabalho de pesquisa visa perceber a existência da educação ambiental e direito ambiental na vida comunitária desse povo tradicional fundo de pasto no povoado e onde será obtido também, por meio de diálogos e imagens, como esses fatores ocorrem e fazem parte de suas práticas vivenciais de conservação do ecossistema em que estão inseridos no Município de Macuré-Bahia. Embora não se tenha visto a educação comunitária no povoado Salgado do Melão no município de Macururé-Bahia ela é muito importante como uma das expressões da educação popular, com o objetivo de busca melhorar a qualidade de vida dos setores excluídos, por meio dos movimentos populares, que estão organizados em grupos de base, comunidades, municípios dentre outros. Através das observações e descrições foram constatados seus costumes através da relação do descarte dos resíduos sólidos, poluição ambiental e valorização de sua cultura como povo tradicional relacionando sempre essas ações com as ferramentas da Educação Ambiental e do Direito Ambiental, mesmo que de forma simples, para que fossem propostos, em trabalhos pós essa pesquisa, incentivos na conservação do seu bioma caatinga juntamente com valorização de sua cultura.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Direito Ambiental, cultura e comunidade tradicional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL
Tipo de Trabalho de Conclusão:
PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Linha de Pesquisa:
IDENTIDADE, CULTURA E PROCESSOS SOCIAIS
Orientador:
REGINALDO PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR
Resumo:
O presente trabalho integra o mestrado profissional em Extensão Rural da Universidade Federal do Vale do São Francisco e consiste na documentação em vídeo da história social da comunidade quilombola Lage dos Negros, localizada no território rural de Campo Formoso – BA, para tal ação, utilizou-se de metodologias participativas próprias da área de Extensão Rural para reunir material informativo que compôs o vídeo, produto final da pesquisa. Adota-se como procedimento metodológico a compreensão dos participantes da pesquisa, moradores da comunidade, como protagonistas das ações, sendo a pesquisadora e idealizadora, uma mediadora entre os saberes populares e sua documentação em vídeo. Para esta ação, utiliza-se como aporte teórico, os conceitos da sociologia rural, educomunicação e história social. As informações coletadas na pesquisa, durante o trabalho de campo, tais como os registros das falas da comunidade, as imagens e áudios captados, além de fotografias, deram a estrutura são os materiais informativos do vídeo. Pretende-se assim, contribuir com reflexões sobre a ruptura paradigmática em Extensão Rural, problematizando a vida rural para além das atividades produtivas restritas à agricultura e à criação de animais, apresentando as múltiplas dimensões sociológicas, nas quais um grupo social se organiza, desenvolve seus saberes e influencia sua cultura, sua forma de viver e interpretar o mundo, sendo elas a demográfica, cultural, natural-ambiental, política e econômica, compondo sua sociologia rural.
Palavras-chave:
Metodologias Participativas;Comunidade Quilombola;Extensão Rural;Documentário Etnográfico;Sociologia Rural.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL



Autor:
DANILO MOREIRA DOS SANTOS
Tipo de Trabalho de Conclusão:
ESTUDO DE CASO
Orientador:
NILTON DE ALMEIDA ARAUJO

Este estudo objetiva analisar as Representações Sociais de quilombolas e extensionistas acerca da extensão rural e identidade étnica no contexto da Comunidade Remanescente de Quilombo Nova Jatobá, Curaçá-Bahia. A metodologia segue uma abordagem qualitativa, tendo como principais instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada com 13 participantes e a observação, por meio das quais se busca apreender atitudes representacionais de sujeitos relacionados como usuários, praticantes e espectadores em meio a um contexto de execução de ações de desenvolvimento rural através de entidade não governamental. Para tanto, toma como importantes referenciais a Teoria das Representações Sociais proposta por Serge Moscovici (2003) em alargamento à Teoria das Representações Coletivas de Émile Durkheim (1999; 2007), e a Teoria da Análise de Discurso de linha francesa, na perspectiva de Eni Orlandi (2005), com sua concepção de silêncio (ORLANDI, 2007). Pode-se verificar, em relação aos quilombolas, como a cultura e a identidade perfazem suas representações da realidade, fixando-se, por exemplo, sentidos de unidade no trabalho e de trabalho coletivo enquanto formas representativas da Extensão Rural e outros objetos, embora uma característica polissêmica amplifique os sentidos presentes no discurso, atravessando-o com outras representações inclusive às vezes convergentes com as dos extensionistas. Acerca destes, também se nota uma polissemia no discurso, sobressaindo, às vezes, a ancoragem de representações atravessadas pelo sentido tecnicista que explicita a Extensão Rural como fluxo de ações assistivas direcionadas a um público-alvo, distanciadas de princípios dialógicos. Não obstante, entre as representações compartilhadas em torno dos objetos discursivos, ambos os grupos buscam estabelecer primordialmente uma valoração positiva da identidade étnica na comunidade, da Extensão Rural e da atuação institucional e extensionista, porém fazendo entremear sentidos outros a partir do não dito que atravessa o dizível e mesmo do contraste presente no próprio discurso ou nos sentidos que o atravessam. Verifica-se que representações negativas também se relacionam ao jogo discursivo e de objetivação e ancoragem dos objetos da realidade, inclusive no âmbito de constituição da identidade quilombola, sobre a qual se explicita a influência de princípios contrários a uma ideia de “neutralidade racial” nos processos de interação, confrontantes com o próprio sentido de autoafirmação identitária.

Palavras-chave: Representações sociais, Extensão rural, Comunidade Remanescente de Quilombo, Identidade étnica.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL


Autor:
ADEILTON GONÇALVES DA SILVA JÚNIOR
Orientador:
DR. JOÃO ALVES DO NASCIMENTO JÚNIOR

Resumo:
Com o objetivo de evidenciar, através de um vídeo documentário, as nuances da representação da comunidade quilombola de Alagadiço em Juazeiro – BA, primeira comunidade reconhecida neste município, esta dissertação pretende sistematizar o processo de construção do Doc “Alagadiço: Memórias e Identidades de uma Comunidade Quilombola”, bem como do Minidoc “Alagadiço: Um Quilombo no Sertão”. Este trabalho pretende ainda fazer um resgate sobre alguns fatos históricos da escravidão no Brasil, na Bahia e em Juazeiro afim de contextualizar a presença negra nesse município. 
Palavras-chave: Quilombo; Comunidade quilombola; Documentário; Comunidade Alagadiço.


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TERRITÓRIO E IDENTIDADE EMCOMUNIDADE QUILOMBOLA NO NORDESTE DO BRASIL


Autores:
ROBERTO OLIVEIRA (UNEB)
TÂMARA DE ALMEIDA E SILVA (UNEB)
GERALDO JORGE BARBOSA DE MOURA (UFRPE)
ERIKA MARIA ASEVEDO COSTA (UNICAP)

Localización: Territórios e FronteirasISSN-e 1984-9036, Vol. 8, Nº. 2, 2015 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Temático: "População em áreas de fronteira"), págs. 310-327
  • Idioma: portugués

  • Resumo:
  • Este trabalho objetivou investigar a compreensão dos habitantes da comunidade Barrinha da Conceição-Juazeiro/BA sobre questões relativas à identidade e território, dentro da perspectiva da Ecologia Humana. Os dados foram coletados através de entrevistas e diálogos livres, além de revisão bibliográfica e documental. Embora não tenha sido constatado problema de ordem fundiária, Barrinha da Conceição, apresenta problemas estruturais e socioeconômicos comuns às comunidades negras no país.
  • Palavras-chave: Povos tradicionais; políticas públicas; territorialidades.

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PRODUÇÕES VISUAIS 

- Comunidade Quilombola do Rodeadouro (Link)




REPORTAGENS

Juazeiro: UPT/UNEB teve 32 estudantes quilombolas classificados nos vestibulares 2019 (link)

Exposição “Quilombos de Juazeiro” entra em cartaz na Reitoria da Univasf (link)

Comunidade quilombola Alagadiço é visitada pela titular da Sepromi (link)

- Estação Cidadania atende moradores do Quilombo Alagadiço (link

- Os quilombos sob a covid 19: subnotificação e necropolítica (link) 

- Quilombos: Memórias, configurações regionais e os desafios da desdemocratização brasileira (link)



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