Quilombos

/
3 Comments

Comunidade quilombola – Barrinha da Conceição 

[F] Marcia Guena.





















A entrada de Barrinha quase não se vê. Na estrada que sai de Juazeiro rumo ao Rodeador, um lugarejo que abriga uma ilha paradisíaca de mesmo nome e bastante turística, localizada a 13 quilômetros do centro de Juazeiro, há uma pequena estrada de barro, antes do Rodeador que leva, por 2 quilômetros de estrada de barro a Barrinha da Conceição. Um lugarejo, às margens do Rio São Francisco, onde vivem cerca de 10 famílias, aproximadamente 60 pessoas, herdeiras de descendentes de africanos recém saídos do sistema escravocrata, que fugiram da Guerra de Canudos (1896-1897), a 450 quilômetros de Juazeiro. O nome do local é uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição, cuja festa acontece na comunidade no dia 29 de novembro a 08 de dezembro.
 
 

[F] Ilana Copque.
 

 
Informações extraídas:
QUILOMBOS E SERTÕES: PERFIS FOTOETNOGRÁFICOS.
 
 
 
 

 
 

Comunidade quilombola – Quipá


[F] Adeilton Junior.

O Quipá está a 20 quilômetros do centro de Juazeiro. Nascida às margens do rio São Francisco, recebe o mesmo nome de um cactáceo muito comum no local. Embora tenha sido classificada pelo Ministério de Desenvolvimento como quilombola, não se reconhece como tal, restando apenas uma memória quilombola vaga que pôde ser apurada em entrevista com os moradores mais velhos. A comunidade foi deslocada do seu lugar de origem após a instalação de uma companhia de frutas, ainda em funcionamento, que alegou a propriedade da terra, e deslocada para uma área vizinha, bastante reduzida. Porém alguns problemas se repetem: falta de saneamento básico e de coleta de lixo.

Cerca de 300 pessoas vivem na localidade, distribuídas entre aproximadamente 60 ou 70 famílias.


Informações extraídas:
QUILOMBOS E SERTÕES: PERFIS FOTOETNOGRÁFICOS

 

 
 Comunidade quilombola – Rodeador

[F] Marcia Guena.

A comunidade quilombola do Rodeador, mais conhecida como Rodeadouro, esta localizada a cerca de 13 quilômetros da sede do município de Juazeiro, norte da Bahia. Segundo os moradores mais velhos da localidade, ela recebeu esse nome por conta das inúmeras voltas que as embarcações tinham que dar para que se chegasse à terra firme.

Os mais de 600 moradores vivem em aproximadamente 150 casas, distribuídas pelas ruas da comunidade. A principal fonte de renda familiar é a agricultura, a pesca e o turismo, já que o remanescente esta localizado as margens do Rio São Francisco.

A marca cultural que se evidencia na comunidade é o Samba de “Véio”, dançada ao som dos tamboretes, produzidos pelos próprios moradores, triângulos e pandeiros. O ritmo vai se dando a partir das palmas e das fortes pisadas no chão. A origem africana aparece com força nessa manifestação cultural, fazendo lembrar as primeiras manifestações negras no Brasil.


 

 
Informações extraídas:
http://parlim.blogspot.com.br/2012/06/origem-do-rodeadouro.html


 
 
 


Comunidade quilombola - Junco


[F] Gildinha Passos.


















A comunidade do salitre está localizada no Vale do Salitre norte da Bahia, há aproximadamente 13km da cidade de Juazeiro. O Junco é uma comunidade quilombola formada por cerca de 40 famílias, possui uma escola de ensino fundamental primário, um posto de saúde, uma igreja católica e a associação dos moradores. A principal fonte de renda é o artesanato feito com palha como: esteiras, chapéus, peneira entre outros objetos. A localidade está entre as 14 comunidades quilombolas da região, embora seus habitantes não se reconheçam como remanescentes de quilombos.

 
 
[F] Gildinha Passos.




Informações extraídas:
http://veredasagenciadeimagens.blogspot.com.br/2012/08/junco-cenario-de-historias.html

3 comentários: