Comunidade Quilombola de Jatobá (Curaçá-BA) luta pela titulação

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A Comunicação Quilombola do Jatobá, localizada no município de Curaçá (BA), a 596 km de Salvador, recebeu, no dia 14 de agosto a equipe da Articulação Quilombola do Vale do São Francisco que, em parceria com a Defensoria Pública da União (Petrolina), está promovendo a ação junto aos quilombos da região intitulada "Direito Quilombola e titulação de terras no Território do São Francisco", que está discutindo a questão em várias comunidades.


A comunidade, certificada pela Fundação Cultural Palmares, em 2007, já tem processo aberto para titulação de suas terras, junto ao Incra, há cerca de 8 anos, mas até hoje só recebeu uma visita da entidade, segundo afirma o atual coordenador, Daniel Santos. O quilombo abriga 300 famílias, 1060 pessoas e 7 povoados, com uma atividade associativa bastante relevante. A titulação seria um passo importante para garantir a segurança do território e implantação de projetos que garantam a permanência de todos no local. Segundo Marcelo Galvão, chefe da Defensoria Pública Federal, em Petrolina, a entidade pode acompanhar e solicitar a aceleração do processo de titulação. 


Jatobá conseguiu construir uma escola, que hoje atende o público infantil, no turno da manhã, mas à tarde e noite permanece ociosa. A expectativa dos moradores é estabelecer parcerias com universidades e institutos para promover cursos e outras formações para a juventude os adultos. Para a professora Márcia Guena, da Uneb e uma das coordenadoras da Articulação Quilombola, é fundamental que as universidade dialoguem e estabeleçam pontes com as comunidades quilombolas da região. 





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