Exposição fotográfica “quilombo do alagadiço” ganha espaço em Juazeiro e é destaque no cenário regional

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Danilo Borges

  

Com objetivo de retratar a luta dos moradores pelo processo de certificação e reconhecimento enquanto quilombo, a exposição "Quilombo do Alagadiço" revela os processos de manutenção de práticas de resistência de um povo que foi historicamente reprimido.
Alagadiço, comunidade retratada nesta exposição, está localizada após a comunidade quilombola do Rodeadouro, a 18 quilômetros do centro de Juazeiro, Bahia. As fotos apresentadas são representações do território, das pessoas e de suas práticas.

Reunindo um conjunto de 57 imagens, a exposição é resultado das atividades realizadas pelo projeto de pesquisa coordenado pela professora Márcia Guena, da UNEB, “Perfil Fotoetnográfico de comunidades quilombolas do Submédio São Francisco: identidades em movimento” e conta com a colaboração de bolsistas e colaboradores da pesquisa.

As fotografias fazem parte do conjunto de imagens disponíveis no banco de dados da pesquisa, as imagens são de autorias dos bolsistas, ex-bolsistas e voluntários do projeto: Adeilton Júnior, Ana Carla Nunes, Juliano Ferreira, Cássio Felipe, Danilo Souza, Raryana Cardoso, Monique Freitas.  Vale ressaltar que esta atividade compõe o calendário de a do Novembro Negro da UNEB em articulação com várias instituições de Juazeiro, em particular o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir).

Esta é a segunda montagem da exposição, cuja abertura aconteceu na comunidade do Alagadiço, retratada no conjunto de imagens.  Com a exposição também aconteceu um debate com a participação de representantes das comunidades quilombolas de Juazeiro, no Centro de Cultura João Gilberto.


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